quinta-feira, 1 de março de 2012

Superdicas para a Carreira - by Max Gehringer: 5ª Seja antes o que os outros serão depois.



Na década de 1920, meu avô Antônio, que era mecânico, conseguiu seu primeiro emprego, aos dezesseis anos. Concorreu com muitos candidatos mais velhos, certamente mais experientes, mas bateu todos porque tinha um diferencial: era alfabetizado. Tudo porque, naquela época, apenas um em cada mil brasileiros sabia ler e escrever. Com meu pai, também mecânico, não foi diferente: além de ser alfabetizado, seu diferencial era saber ler manuais em inglês.
Eu, apesar de não ser mecânico, consegui meu primeiro emprego porque tinha curso universitário, embora tenha me formado em uma universidade sem muito nome ou prestígio. Isso pouco importava, porque, quando conquistei meu primeiro emprego, pouca gente tinha nível superior completo. Era a minha formação que me diferenciava.
Assim, para quem quer impulsionar a carreira, é preciso um diferencial. E diferencial é ser antes o que os outros serão depois. Hoje, ter curso universitário não é mais suficientes, porque virou requisito obrigatório; não é mais o nível máximo de formação intelectual, apenas um nível intermediário indispensável para levar a outros, como especialização e MBAs.
Então, qual o diferencial hoje em dia? Pode ser, por exemplo, falar chinês. Em um processo de seleção em que todos os candidatos têm nível superior, falam inglês e são pós-graduados, fica com a vaga aquele que falar chinês.
O mercado de trabalho é o mesmo dos tempos do meu avô mecânico, e a estratégia continua igual: faça pelo menos uma coisa que poucos fazem. Esse será o seu diferencial. Porque, se você não puder ser o melhor, ao menos seja diferente.
*Extraído do livro “Superdicas para impulsionar sua carreira” / Max Gehringer, Ed. Saraiva, 2009.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Consumo de leite após os 50 anos é tão importante quanto na infância

Edição do dia 12/09/2011
12/09/2011 14h09 - Atualizado em 12/09/2011 14h13
retirado do site da g1 no dia 13 de setembre 


Nutricionistas indicam beber três copos de leite por dia. Rico em aminoácidos, ele também é recomendado para manter a hidratação do corpo.

Maria Paula Carvalho Rio de Janeiro
Uma pesquisa feita em uma universidade do Canadá apontou que em certas faixas etárias o leite é mais eficaz do que água para hidratar o organismo.
A alimento também faz sucesso entre as crianças, mas os nutricionistas dizem que ele também deve fazer parte do cardápio em outras fases da vida.
Depois da amamentação, dos seis meses aos 10 anos, a criança deve beber de dois a três copos de leite, por dia. Para garantir o desenvolvimento ósseo e muscular do organismo.
- dos 10 aos 14 anos, o ideal é dividir em três porções o consumo de leite ou algum derivado. Por exemplo, tomar um copo de leite no café-da-manhã, uma fatia de queijo no lanche e um copo de leite antes de dormir. Isto vai garantir o ganho de massa muscular e a boa formação dos órgãos ligados à sexualidade.
- dos 18 aos 50 anos, o consumo até pode ser substituído, sem prejuízo para o desenvolvimento do organismo. Em vez do leite, beber em média um litro e meio de água por dia e ingerir outras fontes de proteína, como carnes e frios, como peito de peru e presunto.
A partir dos 50 anos os nutricionistas dizem que o leite se torna tão importante quanto na infância. E não só como fonte de nutrição, ele é recomendado também para manter a hidratação do corpo. O indicado é beber três copos de leite por dia.
Por ser rico em aminoácidos, o leite demora mais tempo para ser absorvido do que água. “Mais do que dar os nutrientes que se precisa, como cálcio ou proteína, o leite tem uma capacidade de hidratar bem crianças e idosos”, explica Virginia Nascimento, nutricionista.
 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Óculos 3D Sony HMZ-T1 com telas OLED

05/09/2011 15h47 - Atualizado em 05/09/2011 15h47
retirado do site da globo.com 


Marcell Almeida Para o TechTudo
Várias empresas têm se preocupado em fazer televisões superpoderosas com HD e tecnologia 3D. Mas a Sony resolveu pensar diferente e anunciou o HMZ-T1 - um óculos 3D com telas OLED que pode substituir uma televisão.
De acordo com a Sony, hoje em dia existem pessoas que gostam de assistir filmes ou jogar video games sozinhos, diferente de antigamente, que assistir televisão era um passatempo feito em família. A Sony acredita que existe uma demanda crescente de pessoas que querem curtir seus vídeos sozinhos sem serem incomodadas por outras pessoas.
Óculos Sony HMZ (Foto: Divulgação)Óculos Sony HMZ-T1 com tela OLED (Foto: Divulgação)
Com apenas 0,7 polegadas, as telas OLED possuem 1280 × 720 de resolução cada, uma resolução impressionante se for levado em conta o seu tamanho. A Sony afirma que o óculos é capaz de simular uma tela de 750 polegadas de cinema a uma distância de 20 metros.
Esse óculos faz com que cada olho receba sua própria imagem, mas nada disso é barato. Se você pensou que um óculos 3D convencional era caro, você provavelmente não vai gostar de saber que o HMZ-T1 vai custar cerca de US$ 799. Mas esse preço é compreensível, pois a Sony praticamente fez duas telas minúsculas de 0,7 polegadas serem inseridas dentro de um óculos e o preço ainda é mais barato do que muitas televisões Bravia.
"A parte mais difícil para nós era produzir o menor aparelho possível mantendo a alta definição, e tivemos sucesso", disse Shigeru Kato, vice-presidente da Sony.
A vantagem da tecnologia OLED é que ela possui um tempo de resposta muito rápido de apenas 0,01 milissegundo, por causa disso a imagem fica mais brilhante e colorida.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cérebro demora 20 minutos para registrar que estômago está cheio


27/07/2011 10h43 - Atualizado em 27/07/2011 14h52
retirado do site G1


Bem Estar desta quarta (27) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern.
Psiquiatra Adriano Segal falou sobre efeitos da ansiedade na alimentação.

Do G1, em São Paulo
Quando estamos com muita fome, o primeiro impulso é comer tudo o que vem pela frente e repetir em seguida – sem falar na sobremesa.
O problema é que o cérebro leva cerca de 20 minutos, a partir da primeira garfada, para registrar que o estômago está cheio. Portanto, quanto mais rápido você se alimentar, mais tenderá a comer e a engordar.
Para explicar os mecanismos da fome e da saciedade, o Bem Estar desta quarta-feira (27) contou com a presença do endocrinologista Alfredo Halpern e do psiquiatra e especialista em transtornos alimentares Adriano Segal.
Fome e saciedade (Foto: Arte/G1)
Segundo eles, a ordem dos alimentos pode influenciar nesse processo, por isso é melhor começar pela salada. E é importante controlar a ansiedade para não abusar na quantidade de comida. Outras dicas são: tirar as travessas da mesa, planejar o que comer, olhar para os alimentos antes e mastigar bem.
O programa propôs um teste com uma família durante dois dias: os participantes deveriam esperar pelo menos 20 minutos antes de repetir o prato. Na enquete do nosso site, 65% dos que puseram o autocontrole à prova conseguiram aguardar 20 minutos e não se servir mais. Outros 22% não aguentaram esperar esse tempo mínimo e repetiram; e 13% esperaram e repetiram, porque a fome continuou.
Alguns alimentos que aumentam a sensação de saciedade são:
- Abobrinha
- Berinjela
- Alface
- Laranja
- Mamão
- Banana

Pensando Leve
O Bem Estar continua acompanhando as férias da família Silva. A Bia começou a fazer academia e já levou o irmão, Marcos Vinicius. Em casa, o cardápio já mudou: tem abobrinha, brócolis, couve na salada e no suco. Mas eles ainda têm que prestar mais atenção na quantidade de sal.
O menino já come na mesa, mas a irmã e a avó ainda almoçam no sofá. Após a refeição, Marcos Vinicius vai para o futebol. No calendário, quem se comportou mais foi a pequena Lorenna: seis dias de sinal verde.
Bia saiu um dia da dieta e comeu um chocolatinho, mas nada grave. O que faz mais falta para ela é o brigadeiro. Ao todo, Bia eliminou1,3 quilo, Marcos Vinicius perdeu 2,3 quilos e a mãe, Priscila, 2,7 quilos.

Cirurgia cura homem que ouvia movimento dos olhos na Inglaterra


BBC
29/07/2011 05h26 - Atualizado em 29/07/2011 06h35
retirada do site G1


Condição rara fez com que britânico passasse a ouvir cada vez mais os ruídos internos do seu corpo em vez dos externos.

Da BBC
Stephen Mabbutt (Foto: BBC)Stephen Mabbutt (Foto: BBC)
Um homem que sofria de uma condição médica que fazia com que ele ouvisse seus próprios olhos se movendo no globo ocular foi curado após uma cirurgia pioneira.
Stephen Mabbutt , de 57 anos, de Charlton, no condado de Oxfordshire, Inglaterra, também ouvia os batimentos do seu coração e tinha cada vez mais dificuldade em ouvir o mundo ao seu redor.
O otorrinolaringologista Richard Irving fez o diagnóstico da Síndrome de Deiscência de Canal Semicircular Superior (SDCSS), uma condição rara, descrita pela primeira vez na literatura médica em 1998.
Mabbutt disse à BBC que a cirurgia transformou sua vida.
Os sintomas começaram há seis anos, quando Mabbutt sentiu uma dor no lado da cabeça.
Diferentes clínicos gerais trataram o paciente com antibióticos e remédios para o nariz, mas seu estado continuava piorando, e ele passou a apresentar novos sintomas: Mabbutt ouvia ruídos altos que provocavam tontura, e sua visão pulsava de acordo com o ritmo de sua fala.
'Quando levantava a voz, ela reverberava na minha cabeça e a vibração fazia minha visão tremer', contou.
'No final, eu podia ouvir meu coração batendo e os olhos se movendo no globo ocular. Aquilo atrapalhava a minha concentração.'
Condição rara
Após alguns exames, um especialista constatou que o paciente apresentava perfurações no canal semicircular superior, dentro de seu ouvido.
Os canais semicirculares não têm função auditiva, mas são importantes na manutenção do equilíbrio do corpo. São pequenos tubos circulares que contêm líquido e estão situados no labirinto posterior, em cada lado da cabeça.
Um segundo especialista, Richard Irving, da Birmingham Ear Clinic, no oeste da Inglaterra, identificou a condição como a rara SDCSS.
'Na Grã-Bretanha, talvez haja uma incidência anual de um caso em cada 500 mil habitantes', disse Irving à BBC.
'Os sintomas incluem perda de audição e problemas de equilíbrio, provocados principalmente por barulhos altos ou mudanças de pressão na cabeça.'
'Tive um paciente que caía toda vez que tinha um acesso de riso', contou o médico. 'Você ouve todos os barulhos internos do corpo de forma muito alta.'
Ele agregou que 'os músculos que movem os olhos estão conectados aos ossos do crânio, e quando se movem há um atrito. Alguns pacientes, à medida que seus olhos se movem de um lado para o outro, ouvem o som resultante do atrito'.
'Isso destrói sua qualidade de vida', disse Irving.
Os cirurgiões fizeram uma incisão de 5 cm atrás da orelha do paciente e perfuraram seu crânio para chegar ao canal semicircular superior, dentro dos ouvidos. Usando amostras de osso retiradas do paciente, os especialistas fecharam as perfurações.
A vida de Mabbutt se transformou.
'Eu tinha esperanças de que alguém descobrisse qual era o problema', ele disse. 'Ficava deprimido, sem saber o que eu tinha e se havia uma cura. Hoje, estou ótimo. A diferença é incrível.'